Breve história da Nissan

Umas das mais antigas e famosas montadoras asiáticas, a história da Nissan é bastante interessante e recheada de curiosidades.

Fundador

A história da Nissan se inicia em 1875, na província de Okazaki, nasceu Masujiro Hashimoto. Hashimoto foi um pioneiro engenheiro mecânico japonês que, em 1911, fundou a Kwaishinsha Motor Car Works, fabricante que só foi ter seu primeiro modelo rodando, o DAT, 3 anos depois de sua fundação.

Imagem : Reprodução / Wikipedia

Início da Marca

Depois de ficar quase duas décadas produzindo caminhões industriais e militares e constantemente trocar de nome, a fábrica de carros foi batizada, enfim, de Nihon Sangyo. Mas foi só em 1933 que a empresa entrou de cabeça na produção de carros, visto que um dos sócios relutava com a ideia, fato este que marcou a história da Nissan.

A Nihon Sangyo era parte de um conglomerado de mais 74 nomes regidos pela Tobata Casting.

Imagem: Divulgação / Nissan

Origem do Nome e Logo

O nome Nissan vem da abreviação usada na Bolsa de Tóquio para Nihon Sangyo. Com o tempo e a fim de internacionalizar a marca, decidiu-se por manter a versão curta.

O logo faz clara homenagem ao símbolo da Datsun, um dos tantos nomes que a montadora teve antes do que conhecemos hoje. O logo era uma faixa azul com o nome Datsun sobre um círculo que representava o sol, como alusão a bandeira japonesa. O logo atual é de 2012 e é todo prateado com as letras em preto para expressar elegância.

Imagem: Reprodução / Wikipedia

Primeiro Modelo

O primeiro carro da empresa, que na época ainda não era Nissan, foi o DAT Car. Um veículo de 4 passageiros pequeno e quadrado. Produzido pela Kaishinsha Motorcar Works, em 1914, o carro recebeu esse nome em homenagem as iniciais dos sócios da empresa: Den, Aoyama e Takeuchi.

Imagem: Reprodução / 1cars.org

Produção no Brasil

A marca japonesa começou a vender seus carros no Brasil no ano 2000, mas foi só em 2014 que a Nissan, de fato, se instalou. A fabricante investiu mais de 2 bilhões de reais na construção do seu complexo industrial em Resende, Rio de Janeiro. Esse espaço tem capacidade de produzir 200 mil carros por ano e, hoje, fabrica os modelos March, Versa e Kicks.

Imagem: Divulgação / Nissan 

Unidades Vendidas

Segundo o site “Auto Esporte”, no ano de 2019, a Nissan vendeu mais de 96 mil carros no Brasil, sendo a décima montadora em números absolutos de venda. Grande responsável por esse número é o crossover compacto Kicks que, desde seu lançamento em 2016, vende cerca de 30 mil carros por ano.

Imagem: Divulgação / Nissan

Elétricos e Híbridos

A Nissan foi pioneira e despontou no mercado dos elétricos com o Leaf e fez bonito. Um carro 1005 movido a energia limpa, com boa autonomia, silencioso e, principalmente, que vendeu muito. Mas a montadora não parou por aí. Em julho de 2020, a Nissan anunciou o Ariya, um SUV elétrico. Seus diferenciais são a autonomia de quase 480 km, aceleração de 0 a 100 em 5 segundos e tração nas quatro rodas.

Imagem: Divulgação / Nissan

Curiosidade da História da Nissan

A Nissan não gosta de se complicar na hora de escolher nomes para seus carros. Eles percebem a intenção do carro e, então, o batizam. VERSA vem de versatilidade. SENTRA deriva do vocábulo grego KENTRON, que significa algo central, ideal para sua segurança. LEAF, além de significar FOLHA DE ÁRVORE, também é um acrônimo em inglês para: líder, amigo do meio ambiente, acessível e familiar.

Imagem: Divulgação / Nissan

Principais Modelos Nissan

370Z

Sucessor direto do 350Z, a sexta geração dos esportivos da NISMO (Nissan Motorsport) é um coupé duas portas com motor 3.7 V6. Construído em grande parte com liga de alumínio, a fim de eufemizar o peso do carro, vai de 0 até 100 km/h em 5 segundos graças aos seus 355 cavalos. O 370Z nunca foi comercializado pela marca tão pouco importada por esta, mas você pode adquiri-lo, se assumir as taxas de importação.

FRONTIER

A Nissan Frontier é uma picape média que foi pensada para o mercado estadunidense e só chegou em solo brasileiro no fim dos anos 90. A Frontier 2020 tem um motor turbodiesel 2.5 e 195 cavalos de potência. Com câmbio de 6 marchas e tração nas 4 rodas, a picape japonesa é uma ótima escolha.

GT-R

Esse modelo é um superesportivo japonês anunciado em 2001 mas que só foi oficialmente lançado por lá em 2007 e só foi ganhar o mundo de vez em 2009. A versão mais nova ostenta um motor 3.8 V6 de 572 cavalos, além de um design arrojado e pensado para a aerodinâmica do veículo.

KICKS

Lançado em 2016 com o propósito de ser o carro dos Jogos Olímpicos Rio 2016, evento patrocinado pela Nissan, o SUV compacto é, atualmente, o modelo mais vendido da fabricante no Brasil. Junto com um design invejável, o Kicks vem com um motor 1.6 e 114 cavalos de potência.

LEAF

O veículo integralmente elétrico da Nissan começou a ser produzido ainda em 2010, no Japão e Estados Unidos. Sem emitir nenhum gás poluente, o Leaf (equivalente inglês para folha de árvore) também é extremamente silencioso. Ele pode ser carregado em tomadas caseiras durante a noite e tem autonomia de até 240 km. O elétrico da Nissan chegou a ser, apenas dois anos após seu lançamento, o veículo de energia limpo mais vendido, com 46 mil emplacamentos.

MARCH

O subcompacto da Nissan existe desde 1982, mas só chegou ao Brasil no fim de 2011 e foi o primeiro popular japonês comercializado por aqui. Com motor 1.6, o March é disponibilizado com câmbio automático ou manual, ambos com 5 marchas.

SENTRA

O sedan médio da montadora japonesa é produzido desde 1982 no Japão, embora por lá seja chamado de Sylphy. Com um motor 2.0 de 140 cavalos – mais potente que os Sentras comercializados lá fora devido à motorização de seus concorrentes diretos no Brasil – o Sentra pode ser adquirido com os dois tipos de câmbio e vem com muita tecnologia e conforto para o motorista.

VERSA

Com produção iniciada em 2004, no Japão, o Versa também é chamado de Latio (Japão), Almera (Filipinas) e Sunny (China). Com motor a partir de 1.6 e 106 cavalos de potência, o Versa pode ter câmbio manual (6 marchas) ou automático (XTRONIC CVT).

Modelos clássicos Nissan, mas descontinuados…

350Z

Produzido entre 2001 e 2009, o esportivo japonês tinha um motor 3.5 de 280 cavalos de potência (chegaram a 312 nos dois últimos anos de sua produção). O 350Z era produzido pela NISMO (Nissan Motorsport), divisão esportiva da fabricante, e foi a quinta geração da linha Z da Nissan, iniciada em 1970, com o Datsun 240Z.

ALTIMA

Sendo importado por cerca de um ano, o Altima não conquistou o mercado brasileiro como fez com o estadunidense. O sedan japonês produzido desde 1993 é um dos queridinhos nos Estados Unidos e chega a vender quase 200 mil unidades por ano por lá. Com motores 2,5L e 3,5L e até 270 cavalos, o Altima é espaçoso, mas também oferece a versão coupé duas portas. O modelo segue em produção no mercado internacional e conquista novos motoristas todos os anos por sua elegância e potência.

LIVINA

O monovolume/minivan japonesa começou a ser produzida em 2006, mas só chegou ao Brasil no ano seguinte. Vencedor de vários prêmios, o Livina era o tipo de carro perfeito para uma família, mas seu motor não decepcionava. Com versões 1.6 e 1.8, ele foi descontinuado no Brasil em 2014.

PATHFINDER

Esse moderno utilitário esportivo está em sua terceira geração, que hoje acomoda 7 pessoas, mas não é importado ao Brasil desde 2010, devido as baixas vendas. O Pathfinder (equivalente inglês para Encontrador de Caminho) teve sua produção iniciada em 1986 e sempre agradou, principalmente o mercado externo, pelo seu design robusto e motor valente.

TIIDA

Lançado em 2004, com versões sedan e hatch, o Tiida só chegou ao Brasil em 2008. Antecessor do Versa e do March, o Tiida deixa de ser produzido em 2013 por aqui e se ramifica nos modelos supracitados. Com motor a partir de 1.6L e com câmbio automático ou manual, ele continua a ser produzido no mercado internacional com outro nomes.

X-TERRA

Nas ruas, e na terra, desde 1977, o SUV japonês teve duas gerações, mas nunca encantou muito. O Xterra até chegou a ser produzido no Brasil, mas em 2008 a Nissan anunciou que o carro sairia de linha pela baixa procura. 7 anos mais tarde, sua produção foi encerrada em todo o globo.